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Uma vida dedicada à Dália

Em 23 de julho de 1991, o economista Paulo Roberto Weingartner, de 67 anos, passou a ter duas famílias: a Weingartner e a Dália Alimentos. Desde então, ele se doou inteiramente à cooperativa, que define como uma empresa que passou por vários momentos de incertezas e que, como a Fênix, ressurgiu das cinzas, cresceu, amadureceu e hoje é uma das maiores do setor do agronegócio do Estado e do país. Após quase 30 anos de casa, ele literalmente “passará o bastão” de gerente da Divisão Carnes e Derivados a outra pessoa. Mas essa sucessão será diferente, pois quem terá o desafio em continuar o trabalho de Weingartner será seu filho e sucessor, o jovem Igor, de 35 anos.
“É muito difícil passar este bastão, pois sabemos do peso dele e que irá exigir muito conhecimento, trabalho e dedicação. Quem conhece o Igor sabe da excelência que ele possui no quesito gestor. Ele estará cercado de bons profissionais, locados em uma divisão bem estruturada e perfeitamente alinhada.”

Consultoria

Paulo, devido à pandemia, transformou sua casa em uma extensão da Dália desde março de 2020, quando passou a trabalhar em home office, dirigindo uma equipe de 37 profissionais ligados às áreas de mercados interno e externo, logística e marketing. O gerente se desligará parcialmente da Dália, mas, segundo ele, manterá seu coração junto à empresa por, pelo menos, duas vezes na semana, exercendo a função de consultor.

Legado do pai

Igor avalia o fato de ocupar o cargo deixado pelo pai por tantos anos e como fará para levar adiante este legado tão exitoso. “Fiquei muito feliz com o convite e não esperava que fosse ocorrer. Tenho uma admiração muito grande pelo meu pai e a oportunidade de substituí-lo é uma honra e um compromisso enorme. Espero cumprir à altura e dar muito orgulho a ele e à cooperativa nesta nova função.”
Para 2021, Weingartner diz que é difícil prever o que ocorrerá, porque a Dália está em plena expansão. “Teremos um volume de abate superior na suinocultura e na avicultura, além disso existem muitas incertezas quanto à estabilidade dos preços das carnes no mercado doméstico e internacional. Imagino que o foco do trabalho, em um primeiro momento, será estudar as rotinas estabelecidas na área e depois, gradativamente, com a equipe, planejar os próximos passos, pincipalmente na escolha dos melhores canais para a comercialização da produção. Estou bastante confiante e motivado pela oportunidade a mim conferida”, pontua o jovem, graduado em Administração de Empresas com Habilitação em Comércio Exterior e MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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