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ESTRELA

Projeto voltado ao meio ambiente propõe drenagem sustentável

Denominado “Verde Urbano", plano também sugere equilíbrio térmico. Iniciativa foi a única no RS selecionada para participar de programa acelerador para cidades

Iniciativa foi selecionada para programa de aceleração de projetos (Foto: Karine Pinheiro)

Amenizar o efeito das chuvas fortes, promover a drenagem sustentável e o conforto térmico. Esses são os objetivos do projeto elaborado pela equipe do Departamento de Meio Ambiente da Secretaria de Desenvolvimento, Inovação e Sustentabilidade (Sedis). Na última semana, a iniciativa foi selecionada para participar do programa de capacitação e mentoria do Acelerador de Soluções Baseadas na Natureza (SBN) em Cidades.

O município é o único do RS entre os dez projetos escolhidos por todo o país. Como forma de melhorar a qualidade de vida da população que na área urbana e amenizar a sensação das altas temperaturas, a proposta consiste em construir biovaletas e “jardins de chuva” em alguns pontos.

“Buscamos soluções que auxiliem no escoamento da água pluvial e que aumente a permeabilidade do solo”, destaca a bióloga Paula Fagundes. Ela explica que os jardins de chuva a serem implantados no centro, apesar de parecerem canteiros comuns, possuem um sistema de bioengenharia que minimiza os impactos de enchentes e alagamentos devido ao solo mais permeável.

O sistema que poderá ser instalado nas áreas urbanas da cidade também auxilia na regulação do calor. Já as biovaletas estão projetadas para o Parque Princesa do Vale e Rua dos Marinheiros. Os canais servem para absorver a água pluvial, bem como garantir o processo de filtragem dos poluentes e promover a melhoria da qualidade da água antes de alcançar o rio.

A geóloga Evelin Schnorr ressalta que o projeto, elaborado em conjunto com a equipe de engenharia da Sedis, propõe soluções baseadas em mitigar os efeitos das mudanças climáticas e adaptar as áreas urbanas.

As responsáveis pelo plano realçam que recebem mentoria e capacitação até 2023. Os projetos que mais avançarem até o mês de agosto, poderão contar com o apoio até 2024. Após o período, o objetivo do Departamento de Meio Ambiente é buscar recursos para efetivar a proposta.

A diretora do departamento, Tanara Schmidt, ressalta a importância em desenvolver projetos que garantem a sustentabilidade.

O programa acelerador faz parte do WRI Brasil, uma instituição com foco em transformar pesquisas voltadas ao meio ambiente, oportunidades econômicas e bem-estar humano em ações efetivas.

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