Jornal Nova Geração

Opinião

Airton Engster dos Santos

Coro Orfeônico de Estrela

Durante os festejos do Jubileu de Diamante de Estrela, em 1951, o Coro Orfeônico realizou uma apresentação memorável no dia 24 de maio. Nessa ocasião, o coro encantou a todos com a primeira execução do Hino da Festa de Diamante, que logo se tornaria o hino oficial da cidade. A letra foi escrita pelo Padre José Junges, e a melodia composta pelo talentoso maestro Vendelino Deves. Este evento marcou um momento significativo na história cultural de Estrela, pois o hino rapidamente se tornou um símbolo de identidade e orgulho para a comunidade. Ao longo dos anos, o hino foi adaptado para diversas efemérides, recebendo pequenas modificações que o mantiveram relevante e atual. O Coro Orfeônico de Estrela, com sua rica tradição e dedicação, foi um pilar na preservação e celebração das raízes culturais da cidade, perpetuando a herança musical iniciada naquele distante 24 de maio de 1951.
Coro Orfeônico de Estrela
Os Lustres do Santuário Santo Antônio
Dragutin Carlos Hirtenkauf, um técnico da antiga Cervejaria Polar de Estrela, deixou um legado luminoso e duradouro no Santuário Santo Antônio. Nascido em 24 de março de 1934, em Mitrovica, Montenegro, na então Iugoslávia, Dragutin era filho de Eva e Petar Hirtenkauf. Em 1957, ele se deslocou para Munique para aperfeiçoar seus conhecimentos na fabricação de cerveja. Casado com Dinah de Azambuja, ele faleceu em 30 de agosto de 1976 e foi sepultado no Cemitério Católico em Estrela. Católico fervoroso, Dragutin demonstrou sua devoção de uma maneira especial antes de sua morte. Ele desenhou e produziu os magníficos lustres que até hoje iluminam divinamente o Santuário Santo Antônio. Esses lustres são fontes de luz, mas também símbolos da fé e do talento de Dragutin, mantendo viva a memória de seu criador e enchendo o santuário de uma beleza eterna que inspira todos os que o visitam.
Adolfo Guilherme Frederico Ziebell
Adolfo Guilherme Frederico Ziebell, nascido em 24 de agosto de 1903, em São Lourenço do Sul, foi um destacado professor e musicista em Estrela. Casado com Helga Vier desde 20 de outubro de 1943, Adolfo dedicou sua vida à promoção da música e da dança folclórica alemã. Percorrendo diversas cidades brasileiras, Adolfo ensinou música e dança folclórica, deixando uma marca significativa por onde passou. Ele foi, juntamente com sua esposa, o primeiro casal instrutor de danças do Grupo de Danças Folclóricas Alemãs em Estrela. Além de sua atuação como instrutor, Adolfo fundou o conjunto musical Zíngaros Alegres e foi um dos criadores do tradicional Festival do Chucrute em 1966, evento que se tornou um marco cultural em Estrela. Adolfo Guilherme Frederico Ziebell faleceu em 16 de maio de 1981, em Estrela, deixando um legado duradouro na cultura e na música folclórica da região. Sua paixão e dedicação continuam a inspirar gerações, mantendo vivas as tradições que ele tanto valorizava.
Rainha do Centenário de Estrela

Rejane Pochmann de Quevedo teve a honra de ser escolhida como a Rainha do Centenário de Estrela, desempenhando um papel central em todas as solenidades e festividades comemorativas dessa data marcante. Sua presença foi celebrada em inúmeros eventos, onde ela representou com graça e dignidade a comunidade de Estrela. A beleza e o carisma de Rejane foram eternizados em um disco especial, cuja capa destacava a Rainha do Centenário. Este disco que celebrou a efeméride e se tornou um símbolo do orgulho e da alegria da cidade durante as comemorações. Rejane Pochmann de Quevedo, com sua elegância e dedicação, deixou uma marca indelével na história de Estrela, tornando-se uma figura inesquecível na memória coletiva da cidade durante esse período de celebração centenária.

Rainha do Centenário de Estrela

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