O esporte é essencial para se ter uma vida saudável e prevenir doenças. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma pessoa que inclui a prática física como pedalar, nadar ou se exercitar ao menos três vezes na semana, durante 30 minutos, já é considerada atleta amadora. Em Estrela, correr e jogar futebol e rugby são algumas das atividades não profissionais que mais ganharam adeptos nos últimos anos.
Até metade de 2021, atletas de rugby participavam de treinos durante três dias na semana. Com o cancelamento de competições, as atividades foram mantidas apenas aos sábados. Aquecimento e exercícios que envolvem força, agilidade e condicionamento físico fazem parte dos treinamentos.
Conforme a presidente do Centauros, Jeniffer Harth, o esporte tem se difundido no cenário regional e nacional, embora ainda esteja em desenvolvimento. “Já evoluímos muito no sentido de tornar o rugby mais conhecido, mas percebemos que muitas vezes o preconceito e falta de informação sobre a prática acaba afastando as pessoas da possibilidade de aprender mais”, afirma.
Para Jeniffer, as pessoas acreditam que o rugby é um esporte violento, por ter muito contato físico. No entanto, ainda é um dos poucos esportes com regras disciplinares e de conduta praticados entre atletas e simpatizantes, dentro e fora de campo. “Aos poucos temos tido conquistas importantes no sentido de ampliar o acesso à informação e ao esporte.”
A presidente afirma que, devido a importância do rugby e os benefícios, em breve, o Centauros fará a inserção de crianças no esporte. “É um projeto em parceria com o governo municipal, que consiste em aulas de rugby para todas as crianças residentes do município. É um sonho do clube voltar a executar ações como essas”, ressalta.
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Centauros treinam aos sábados em frente ao Parque Princesa
do Vale (Fotos: Divulgação)
Soges
Em campeonatos promovidos pela Sociedade Ginástica Estrela (Soges), 600 atletas distribuídos em 25 equipes participam de jogos. De acordo com o coordenador de Futebol da Soges, Rodrigo Ramminger, o número de pessoas que praticam o esporte de forma amadora deve ser ainda maior em Estrela. “Talvez alguns recebam alguma ajuda de custo para jogar, mas a maioria faz por amor ao esporte e ainda paga para poder praticar”, conta.
Segundo ele, quanto mais praças esportivas tiver a disposição, maior será a participação da comunidade. Por isso, é necessário ter um local adequado. Desta forma será possível manter as pessoas no meio esportivo e melhorar a qualidade de vida delas. “O esporte sendo praticado traz inúmeros benefícios e atua como fator de prevenção a doenças e motiva as pessoas a procurar um estilo de vida mais saudável”, salienta.
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de Futebol da Soges
Referência regional
O estrelense Roger Boessio corre há seis anos em competições esportivas. Durante a semana, faz treinos 0–+.de corrida, futebol e academia. Além disso, joga em sociedades de minifutebol e pedala. Para ele, a prática de corrida em Estrela, aumenta. “Quem frequenta o Parque Princesa do Vale, percebe o grande número de pessoas praticando atividade física. Acredito que devemos fazer ainda mais. Com ajuda da prefeitura, podemos ser referência.”
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Estrelas do futuro
Gilberto Gewehr começou no esporte amador em 2005, ao oferecer aulas em escolinhas de futebol. Em 2017, criou o projeto “Estrelas do Futuro” com o intuito de utilizar o esporte como ferramenta de construção da educação e respeito. “Procuro oportunizar às crianças interação social e ensiná-las a competir e treinar. A ideia é proporcionar felicidade e um futuro melhor”, afirma.
O projeto social atende alunos de forma particular, mas também pessoas de baixa renda. Cerca de 150 crianças participam dos treinos. Segundo Gewehr, a maioria começa devido ao incentivo dos pais. “A região é apaixonada por futebol. Praticamente todas as cidades têm pelo menos uma escolinha de futebol. Para manter o esporte amador é necessário desde criança os pais incentivarem os filhos, além de políticas públicas que ofereçam acesso gratuito a estas atividades”, finaliza.
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