Jornal Nova Geração

FAZENDA VILANOVA

Combate ao mosquito borrachudo mobiliza equipes

Aplicação do inseticida é feita na maior parte das localidades do interior

(Foto: Divulgação)

Profissionais das secretarias de Agricultura e Meio Ambiente e do escritório da Emater-RS/Ascar do município fizeram mais um mutirão para controle do mosquito borrachudo, com a aplicação do inseticida BTI em pontos de proliferação no interior.

O produto é específico para a larva do mosquito, que se desenvolve em água corrente e com presença do sol. Ele não mata o mosquito adulto, por isso sua utilização em outros locais que não tenham água corrente não fará diferença nenhuma no combate ao mosquito.

O trabalho de combate existe desde agosto de 2022, nos meses em que ocorre maior proliferação do mosquito. “Nesta etapa, o trabalho realizado foi um pouco diferente dos anos anteriores. Não foi entregue o BTI para ser aplicado pelos produtores nas propriedades. Foram os próprios técnicos da secretaria e da Emater que visitaram todos os locais onde existiam os focos. Os pontos foram analisados individualmente e avaliada a necessidade da aplicação”, explica o responsável pela pasta da Agricultura e Meio Ambiente, Marcos Adriano Lerner.

Ele acrescenta que foi respeitado o prazo de 15 dias para segunda aplicação, de acordo com o ciclo do período de desenvolvimento da larva. “Obtivemos excelentes resultados, pois há meses não temos o ataque deste inseto, que prejudica tanto a produção dos animais, quanto o bem estar da população”, completa o secretário.

Causas da proliferação

A técnica da Emater-RS/Ascar, Luciane de Armas, explica que a infestação do mosquito borrachudo ocorre devido a retirada da vegetação ciliar ao longo dos córregos, a utilização de agrotóxicos e a contaminação dos recursos hídricos por dejetos animais. “Essas situações contribuem para a proliferação, pois diminuem os predadores naturais do inseto e aumentam o material orgânico disponível para a alimentação das larvas.”

Ela pede a colaboração dos moradores e proprietários de áreas próximas aos córregos para que sejam utilizadas medidas de proteção ambiental e recuperação da vegetação. “Com isso é possível prevenir o problema, uma vez que o BTI é apenas uma solução paliativa e emergencial para os períodos de crise”, salienta.

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