Jornal Nova Geração

ESTRELA

Casos de dengue triplicam em duas semanas

Registros da doença saltaram de 27 para 85 em 13 dias. Bairro Pinheiros tem quase 70% dos pacientes na cidade e localidade recebeu mutirão na semana passada

Trabalho dos agentes foi estendido até o início da noite, em busca de moradores que tenham focos do mosquito nas residências (Foto: Jhon Willian Tedeschi)

A preocupação do poder público com o aumento nos casos de dengue faz com que novas estratégias sejam preparadas. O município contabiliza 85 confirmações da doença, de acordo com o controle feito pela Vigilância em Saúde. A maior parte está concentrada no bairro Pinheiros, onde foram feitos mutirões na tentativa de eliminar focos do mosquito transmissor.

Na comparação com duas semanas atrás, o número mais que triplicou – no dia 10, eram 27 registros e até o fechamento da edição, no início da tarde da quinta, 23, a administração municipal informava 85 casos. Conforme o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), Encantado é a cidade gaúcha com o maior número de casos, 597.

Estrela é o município mais infestado pelo mosquito transmissor da dengue no RS. O Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti (LIRAa) indicou que, a cada 100 residências, 14 possuem focos com o vetor.

Com a alta nos números, a Secretaria da Saúde modificou as estratégias. É feita uma varredura nas residências próximas a onde moram pessoas infectadas pela doença, para controle e eliminação dos focos do Aedes aegypti. O trabalho iniciou no Pinheiros, que tem 69,4% dos casos de dengue na cidade, com três dias de atividades constantes no bairro.

“Permanecemos trabalhando até às 19h, diariamente, em busca de quem trabalha durante o dia, nos endereços próximos onde moram pessoas com dengue”, explica a coordenadora da Vigilância em Saúde do município, Carmen Hentscke. Em breve, cinco novos agentes serão incorporados à equipe, que conta com seis profissionais.

Desafio nas ruas

Mesmo assim, Carmen aponta uma dificuldade relatada pelos agentes de endemias, sobre a falta de empenho da população. “Retornamos nas casas e encontramos novamente os depósitos com água, que as pessoas guardam para reutilizar. Precisamos que levem mais a sério essa questão de revisar os pátios e eliminar os criadouros do mosquito.”

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