Jornal Nova Geração

ENTREVISTA

Cafezinho com NG | Luciana Gregory

A presidente da comunidade da Linha Glória conta sobre seus quatro anos à frente da gestão e os principais desafios em representar uma comunidade

Foto: Karine Pinheiro

Como é ser presidente de uma localidade?
Luciana Gregory – Quando os casais são eleitos pelos votos da comunidade, nem todos conseguem participar. Eu e meu marido fomos chamados pelo padre Neimar Schuster para participar da coordenação. Aquele momento nos tocou e decidimos participar. Então em uma reunião, foi decidido que eu seria a presidente. Quando assumi, fui atrás do último presidente para entender as demandas. Estudei o cronograma do ano. Tem eventos grandes, como a festa anual, o baile de Kerb. Fui me inteirar dessas atividades, também de como funciona a parte burocrática do ginásio. Fui montando essa lista de atividades, regras, valores, custos que envolvem o cemitério. Eu e a diretoria criamos o calendário e nos organizamos para iniciar as missas e os eventos. Sempre dei uma atenção maior à liturgia também. Hoje, vejo que mudou e fez muita diferença na minha vida. Aprendi e evolui muito nesses quatro anos. Minha fé e minha espiritualidade foram muito fortalecidas.

Quais são seus maiores feitos como presidente?
Luciana Gregory – A diretoria sempre se importou em trazer as pessoas para dentro da igreja. É um espaço para rezar, para cultivar a fé. Então convidamos o pessoal do canto para participar. A missa fica mais convidativa e as pessoas ficam mais felizes. Passamos a cantar as músicas e bater palma, como forma de manter as crianças presentes e também criamos uma missa especial para os pequenos. Em 12 de outubro houve uma missa lúdica para eles, com dança das crianças, uma linguagem que eles entendessem melhor. Isso foi muito significativo, mas também é necessário se preocupar com as estruturas. Fizemos reformas nos banheiros e no ginásio, ampliamos, ficou muito bonito. Então são coisas boas que ficam registradas, tanto no material quanto no espiritual, como a criação das bolachinhas para as crianças na comunhão e peças de Natal, bem como o grupo da comunidade.

O que é necessário para presidir a comunidade?
Luciana Gregory – Tem que ter muita disposição, paciência e também jogo de cintura. É um desafio, porque tem que lidar com muitas pessoas diferentes. São muitas pessoas com ideias diferentes, seja para uma celebração, um casamento ou um batizado. Às vezes não conseguimos cumprir todas as expectativas. Nosso objetivo é sempre chegar em um consenso para que todos saiam felizes. Também é necessário incentivar a participação das pessoas. Tanto das festas, quanto das celebrações religiosas.

Como é a participação da comunidade?
Luciana Gregory – É muito forte. Mas sempre falamos que quanto mais gente envolvida, melhor. Muita coisa parou durante o período de pandemia. Quando as atividades começaram a voltar, percebemos que mais pessoas passaram a participar, principalmente das celebrações. O desafio continua sendo manter isso.

O Cafezinho com o NG é publicado toda a semana no Jornal Nova Geração. Neste espaço, empresários, políticos, lideranças e representantes de comunidades da área de cobertura do semanário destacam experiências e ações nos seus respectivos setores e em benefício de suas cidades.
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