Como é ser presidente de comunidade?
Lisane Werle – Meu marido foi presidente e cresceu aqui. Eu entrei para a comunidade quando casei com ele, então de certa forma sempre fiz parte e acompanhava o que acontecia na diretoria. Mas com a presidência veio algumas responsabilidades. É muita correria para resolver tudo porque não temos muitos associados, mesmo que todos participem de forma ativa. Hoje são em torno de 40 integrantes. Mas é legal poder acompanhar isso estando pela primeira vez em um cargo da diretoria.
Quais foram os maiores feitos na comunidade?
Lisane Werle – Sempre acompanhei as mudanças na localidade. Mas temos a construção do ginásio ao lado do salão. Iniciou recentemente, mas ainda não está pronto. As pessoas até falam em deixar o local aberto para ficar mais arejado. Entretanto, mesmo que não esteja pronto, conseguimos utilizar o espaço, como vai ocorrer na festa anual. Vamos colocar algumas mesas ali.
O que um presidente de comunidade precisa ter?
Lisane Werle – Precisa ter disponibilidade e responsabilidade. Como eu não trabalho fora e fico em casa, tenho tempo para atender a comunidade. Se alguém me chama na igreja, no salão ou no cemitério, eu tenho tempo. Também consigo organizar os velórios. Na verdade, como meu esposo sempre trabalhou fora, eram demandas que eu já auxiliava antes. Nos dias de missa nós organizamos a igreja, são coisas que aproximam a comunidade. Mas aqui a parceria é muito boa e todos participam juntos. Conseguimos reunir os associados até para os mutirões de limpeza. Isso é bom porque ninguém faz nada sozinho. Quando assumi a primeira coisa que disse foi para continuarmos trabalhando juntos.
Como foi a preparação da festa anual?
Lisane Werle – Estamos organizando desde novembro, quando começamos a arrecadar os prêmios para montar a tômbola. Fomos atrás dos associados para falar sobre a venda dos cartões e já vendemos 250 blocos de convites. É uma comunidade pequena, mas muito participativa. Todos ajudam no que for necessário. Temos 500 almoços vendidos.
